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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Degustação do Chateau Montelena, Penfolds, Domaine des Tourettes, Nicolas Catena Zapata e Barolo Giacomo Conterno

  Novamente apreciando a boa comida e o agradável ambiente do Caruaru Bar, em 12 de fevereiro de 2014, nos reunimos para a degustação do mês. Neste encontro a proposta foi tomarmos vinhos muito bem cotados de diferentes partes do mundo. Típicos vinhos, que são viáveis devido à Confraria , pois são de custo bem mais elevado. As conclusões foram bem distintas.





 Avaliação:



Montelena the Estate Cabernet Sauvignon Napa Valley, 1997, Estados Unidos

  É o vinho no qual se depositavam as maiores expectativas, dadas as suas notas e seu custo, porém  foi a maior decepção da noite, pois não constatamos algo que fizesse justiça à sua fama. Um vinho de 17 anos, que deveria estar no auge, mas demonstrou ser um bom vinho comum. Frutas negras e vermelhas em geléia, leve amargor, baunilha, amadeirado e intenso.

CL 91



Penfolds RWT Shiraz, 2004, Barossa Valley, Australia


Aroma volátil, destacando frutas negras em geléia, baunilha e levedura. Sabor intenso, levemente amargo, intenso, picante, frutado. Taninos macios. Excelente vinho. Muito agradável.

CL 93



Domaine des Tourettes, Hermitage, 2009, Rhone, França

  Vinho com predomínio de Shiraz, excepcional. Aroma a frutas negras sutil, adocicado, que evolui muito na taça. Encorpado, forte, intenso. Taninos potentes. Um bela experiência. Não decepcionou.

CL 95




Nicolas Catena Zapata, 2007, Mendoza, Argentina

  Este vinho demonstra bem a força do vinho argentino e do Novo Mundo. O vinho da noite. Cabernet Sauvignon e Malbec. Aroma muito intenso e persistente de morangos frescos, delicioso. Sabor intenso, amadeirado, frutado, macio, refrescante, um pouco herbal. Muito corpo e sabor. Vinhos assim são marcantes.

CL 97



Giacomo Conterno, Barolo, Cascina Francia, 2006, Italia

  Estes nebbiolos não costumam ser vinhos fáceis. No princípio não me agradou muito. Demonstrou aromas sutis, adocicados de açúcar queimado. Na boca, no princípio era um pouco rascante, agressivo, mas evoluiu bastante. É amargo, amadeirado, forte, intenso. Ao final apareceu um sabor característico de azeitonas negras, e em segundo plano notas de rapadura e minha impressão mudou muito para melhor. O grupo apreciou desde um princípio. É um vinho para apreciar com paciência, mas vale a pena.

CL 93

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