Pesquisar este blog

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A Confraria do Leo no Pinto da Madrugada

  Para quem não sabe o Bloco " Pinto da Madrugada" é a maior manifestação do carnaval de rua de Maceió e a nossa Confraria fez a sua participação de estréia no último sábado com muita alegria e empolgação.


Panorâmica do Bloco

Esta camisa já bem estilizada embalou o dia com a participação
 dos Confrades, esposas, familiares e amigos

Trio Los Panchos del Vino

A imprensa local cobriu a participação da Confraria...


A animação dos blocos se misturava

Uma chuvinha foi muito benvinda.

A participação das mulheres foi fundamental.

Claro que teve vinho, embora a cerveja não faltasse

Abastecimento garantido, já no fim da festa.

Agora só esperamos o próximo ano!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Degustação do Chateau Montelena, Penfolds, Domaine des Tourettes, Nicolas Catena Zapata e Barolo Giacomo Conterno

  Novamente apreciando a boa comida e o agradável ambiente do Caruaru Bar, em 12 de fevereiro de 2014, nos reunimos para a degustação do mês. Neste encontro a proposta foi tomarmos vinhos muito bem cotados de diferentes partes do mundo. Típicos vinhos, que são viáveis devido à Confraria , pois são de custo bem mais elevado. As conclusões foram bem distintas.





 Avaliação:



Montelena the Estate Cabernet Sauvignon Napa Valley, 1997, Estados Unidos

  É o vinho no qual se depositavam as maiores expectativas, dadas as suas notas e seu custo, porém  foi a maior decepção da noite, pois não constatamos algo que fizesse justiça à sua fama. Um vinho de 17 anos, que deveria estar no auge, mas demonstrou ser um bom vinho comum. Frutas negras e vermelhas em geléia, leve amargor, baunilha, amadeirado e intenso.

CL 91



Penfolds RWT Shiraz, 2004, Barossa Valley, Australia


Aroma volátil, destacando frutas negras em geléia, baunilha e levedura. Sabor intenso, levemente amargo, intenso, picante, frutado. Taninos macios. Excelente vinho. Muito agradável.

CL 93



Domaine des Tourettes, Hermitage, 2009, Rhone, França

  Vinho com predomínio de Shiraz, excepcional. Aroma a frutas negras sutil, adocicado, que evolui muito na taça. Encorpado, forte, intenso. Taninos potentes. Um bela experiência. Não decepcionou.

CL 95




Nicolas Catena Zapata, 2007, Mendoza, Argentina

  Este vinho demonstra bem a força do vinho argentino e do Novo Mundo. O vinho da noite. Cabernet Sauvignon e Malbec. Aroma muito intenso e persistente de morangos frescos, delicioso. Sabor intenso, amadeirado, frutado, macio, refrescante, um pouco herbal. Muito corpo e sabor. Vinhos assim são marcantes.

CL 97



Giacomo Conterno, Barolo, Cascina Francia, 2006, Italia

  Estes nebbiolos não costumam ser vinhos fáceis. No princípio não me agradou muito. Demonstrou aromas sutis, adocicados de açúcar queimado. Na boca, no princípio era um pouco rascante, agressivo, mas evoluiu bastante. É amargo, amadeirado, forte, intenso. Ao final apareceu um sabor característico de azeitonas negras, e em segundo plano notas de rapadura e minha impressão mudou muito para melhor. O grupo apreciou desde um princípio. É um vinho para apreciar com paciência, mas vale a pena.

CL 93

Degustação de Vinhos Brancos - Oak Valley, Jen Paul & Benoit Chablis, Frankland Estate, Weingut Heinz Pfaffmann e Domaine Phiton Coteaux du Layon

  Com o fechamento do Zeca´s, nosso já tradicional ponto de encontro, em 15 de janeiro de 2014 fizemos nossa estréia no Caruaru Bar e Restaurante, onde encontramos um lugar agradável e com excelente comida. Neste dia fizemos uma inédita degustação de vinhos brancos e no sistema de avaliação às cegas com a abertura dos rótulos apenas ao final.



Avaliação:





Oak Valley Chardonnay, 2011, Elgin, África do Sul

  No nariz, tem um toque floral, adocicado. Vinho agradável, untuoso, com boa persistência, final prolongado. Sabor a frutas ácidas.

CL 88



Jean-Paul & Benoit Droin Les Clos Chablis Grand Cru, 2009, França

  Esperávamos mais deste vinho. No nariz é fraco e ácido. No paladar esta acidez se eleva muitíssimo. É refrescante, simples. Vinho apenas regular.

CL 86





Frankland Estate Dry Riesling, 2007 Isolation Ridge Vineyard, Australia

  Vinho diferente, surpreendente. Aroma a óleo diesel, limão e mel. Evoluiu bastante ao longo da degustação. na boca apresentou certa mineralidade, boa complexidade, equilibrado, persistente, notas de cascas de limão e mel. O destaque da noite.

CL 94




Riesling Trocken, Weingut Heinz Pfaffmann, 2011, Alemanha

  Aroma a frutas amarelas, como maracujá, abacaxi e laranja. Sabor a passas amarelas e  mel. Amendoas no final da boca. Vinho viscoso, leve adocicado, bem indicado para sobremesas suaves.

CL 92





  Domaine Pithon Coteaux du Layon Clos des Bois St. Aubin, 1996, Chenin Blanc, Loire, França

  Vinho doce, típico para final de refeição. Doce, encorpado, sabor a passas amarelas, mel e frutas amarelas. Muito bom vinho digestivo. Demonstra mais uma vez que os franceses são muito competentes nesta proposta.

CL 94

Confraternização de La Fleur de Bouard, Clos Apalta, Salton Gerações, Dandelion Vineyards, Chateneauf du Pape Renaissence e Cesari Amarone

  Em 14 de dezembro de 2013, foi realizada no Zeca's Bar nossa confraternização de final de ano, onde degustamos vários rótulos de excelente nivel. Foi mais um momento de extrema satisfação pelo prazer de nos reunirmos com este grupo tão bacana, aliado à satisfação de degustar grandes vinhos. Fizemos uma muito boa degustação às cegas discutida em grupo, com a abertura dos rótulos realizadas ao final.




Degustação:

Iniciamos a noite com este excelente espumante italiano para brindar mais um ano que se encerra.


Opera Brut, Passirano, Itália

O primeiro degustado foi:


La Fleur de Boüard, 2011, Lalande de Pomerol, Bordeaux, França

  Este Blend, onde predomina o Merlot se destacou pelo sabor marcante. Um vinho de grande categoria, com frutas negras, especialmente cerejas e notas de chocolate, de corpo médio. Vinho excelente.

CL 93


Clos Apalta, 2006, Vale do Colchagua, Chile

  O rótulo estava desgastado, mas o prazer de degustar este muito bom vinho chileno é sempre grande.  Um vinho de muita qualidade aromática destacando frutas negras e chocolate. No paladar aliam-se às frutas, notas de tostado, madeira e baunilha. Taninos macios. Vinho prazeiroso.

CL 92


Salton Gerações, 2010, Rio Grande do Sul, Brasil

  É um vinho que estava abaixo do nivel dos demais. Não que seja desagradável ou ruim, mas destoou um pouco nesta degustação. Tem qualidades olfativas, mas ao longo do tempo na taça, seus aromas frutados desaparecem. Acidez um pouco elevada e carece de mais sabor. O que preocupa um pouco é que este é um dos vinhos nacionais de destaque. Custo benefício baixo.  Já provamos vinhos nacionais bem mais interessantes, mas reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer pelos tintos nacionais para atingirem outro status.

CL 86



Dandelion Vineyards, shiraz, 2010, Barossa Valley, Australia

  É difícil um autraliano que desagrade e este manteve o excelente nível. Bom aroma fresco a frutas negras e vermelhas. Sabor intenso, picante, frutado, bom corpo. Taninos precisos. Mais uma muito boa experiência de um shiraz australiano.

CL 92

Chateneauf du Pape, Renaissance, 2007, Domaine de Cristia, Rhone, França

  Mais uma vez o Chateneauf du Pape se torna o vinho da noite. Diferente, aromático, persistente. Sabor mineral, intenso, picante, terroso, chocolate, frutas negras suaves. Um vinho saboroso e complexo. Uma verdadeira experiência sensorial.

CL 95


Cesari Amarone, Valpolicella, 2007, Itália

  Uma coisa da grande maioria dos italianos que degustamos é a conclusão do baixo custo benefício. Este é um bom vinho, mas que custa muito. Aroma de baixa intensidade. Bom sabor, amadeirado, frutas negras, tostado e baunilha. Bom, não excepcional e caro, como um típico italiano.

CL 91


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Degustação de portugueses - Duas Quintas, JCM Herdade da Calada, Herdade da Pimenta e Chryseia

  Em 23/10/2013 novo encontro no Bar do Zeca's onde a Confraria fez uma degustação de 4 vinhos portugueses. Este redator não compareceu, tendo o confrade Luiz assumido a batuta da pena. Mais um destaque foi a primeira participação do amigo Jaime, que foi muito benvindo.




Avaliação:



Duas Quintas, Ramos Pinto 2007 Douro, Portugal

  Este vinho não conseguiu atingir o nível esperado. É um vinho frutado, tostado, pouco aromático, pobre de sabores. Um vinho muito simples, decepcionou.

CL 85



JCM - Herdade da Calada, 2006, Alentejo, Portugal

  Este alentejano agradou, um vinho com destaque para as frutas vermelhas e notas de pimenta. Muito bem equilibrado, taninos macios e sabor muito agradável. Bom vinho

CL 91





Herdade da Pimenta Grande Escolha, 2010, Alentejo, Portugal

  Demonstrou ser um vinho comum, aroma extremamente volátil, mas fácil de tomar.

CL 87




Chryseia, 2004, Douro, Portugal

 Este sem dúvidas e conforme já se esperava, foi a estrela da noite. Um grande vinho, bom aroma, sabor excepcional. Muito equilibrado. Fechou-se a noite em grande estilo para mais um grande encontro.

CL 94